Basta ligar a TV, ou abrir um site de notícias, para notar o grande papel da mídia em propagar um sentimento de medo generalizado. Chamado de ansiedade informativa, esse efeito está recebendo mais atenção após a pandemia, e muitos se propõem a explicá-lo.
Hipnose e jornalismo: qual a ligação?
A hipnose é um fenômeno natural, que acontece muitas vezes ao dia de todas as pessoas. Trata-se de um momento em que a concentração e o nível de percepção aumentam.
Contudo, o processo de hipnose tem o poder de reduzir o fator crítico da pessoa. O que isso quer dizer? Que no transe hipnótico é possível sugerir novas ideias no subconsciente de alguém. À pessoa cabe, portanto, negar ou aceitar essas sugestões.
Mas se as pessoas têm o poder de negar tais ideias, por que o jornalismo teria algo de ruim a oferecer? Cristian Derosa, colunista da Estudos Nacionais e estudioso sobre o tema do jornalismo do medo, explica:
“O noticiário televisivo é (…) danoso à capacidade de discernimento. Ao deixar um tema e passar para outro (…), o telespectador é forçado a suspender qualquer crítica do objeto anterior, pois já está imerso num próximo assunto”.
Ansiedade informativa
Segundo os estudos, a exposição prolongada a notícias, sejam textuais ou televisionadas, favorece a criação de uma visão mais distorcida da realidade. Além disso, gera uma espécie de ansiedade informativa, termo já há muito tempo discutido por especialistas.
A ansiedade informativa, ou de informação, acontece quando a exposição recorrente aos noticiários acaba gerando mal estar. Isso acontece principalmente em plataformas que se sustentam à base do sensacionalismo de notícias ruins.
Como consequência, a pessoa tende a sentir medo, e se mantêm em estado de alerta constante, uns dos sintomas da ansiedade. Para Cristian Derosa, a pandemia da COVID-19 foi um grande exemplo de como o jornalismo pode impactar a saúde da população.
Segundo os dados informados por Derosa, uma pesquisa do Common Sense Media relatou que, nos Estados Unidos, 59% dos pais afirmaram que as notícias sobre a pandemia estavam causando ansiedade em seus filhos.
“Desde os momentos iniciais da descoberta do novo coronavírus, a estrutura noticiosa obedeceu a características que já apontavam para uma campanha sensacionalista de longo prazo”, explica o estudioso.
Dieta de informação: uma das soluções
Segundo pesquisa realizada nos Estados Unidos, o consumo frequente de notícias negativas tem poder de impactar de forma direta na saúde mental do espectador. Tragédias, assaltos, injustiça, quantas coisas já não são expostas no noticiário logo no início do dia?
Isso acaba gerando pensamentos obsessivos e uma constante sensação de medo. Impacta, além disso, o humor da pessoa e sua percepção do mundo, que se torna negativa.
Muitos vêm percebendo os malefícios desse hábito. Por isso, termos como “Dieta da Informação” vêm se tornando mais comuns.
Essa dieta procura tão somente evitar o consumo desenfreado de notícias, principalmente pela noite e pela manhã. Afinal, podem se tornar gatilhos para insônia, mudanças de humor e crises de ansiedade.
Contudo, é preciso enfatizar que crises de ansiedade não são resolvidas somente com a perda do hábito de consumir notícias. Por isso, é importante ficar atento aos sinais de alerta do transtorno de ansiedade, para que ele seja tratado por profissionais.
Hipnoterapia: solução definitiva para ansiedade
De longe, uma das melhores soluções para transtornos de ansiedade e Síndrome do Pânico é a hipnoterapia.
Segundo o estudo científico conduzido pelo Dr. Alfred Barrios, PhD em Psicologia Clínica pela Universidade da Califórnia, tratamentos com Hipnose são de fato a maneira mais rápida e eficaz de tratar problemas de origem emocional e psicológica.
Contudo, se mexidas por maus terapeutas, muitas feridas podem continuar ou, no pior dos casos, aumentar. Por isso, fique também por dentro das 8 premissas para escolher o hipnoterapeuta certo. Assim, é possível se proteger dos riscos de uma hipnose mal feita e aumentar as suas chances de ter sucesso.