Diversos estudos de caso mostram alta eficácia da hipnose no combate aos transtornos alimentares..
O Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo (TARE) é uma condição complexa que afeta a maneira como as pessoas se relacionam com a comida. A hipnoterapia tem emergido como uma opção promissora para tratar transtornos alimentares.
Hipnoterapia: uma ferramenta de tratamento
A hipnoterapia é um tratamento que utiliza a hipnose para acessar a camada subconsciente do paciente. Isso permite que o terapeuta trabalhe diretamente com os pensamentos, sentimentos e comportamentos que estão contribuindo para o transtorno alimentar.
Como a hipnoterapia pode ajudar no TARE
Os pacientes com TARE podem apresentar uma ou mais das seguintes características:
- Subtipo 1: sensorial: sensação de que novos alimentos apresentam gosto, cheiro ou textura diferente, o que incomoda muito. Por esse motivo se sentem mais seguros comendo apenas os alimentos que já conhecem muito bem.
- Subtipo 2: falta de interesse pela comida: ausência da sensação de fome, no qual comer é uma obrigação ou ficam satisfeitos muito rapidamente.
- Subtipo 3: medo de consequências aversivas: ter uma experiência traumática com alguma comida (vômito, engasgo, reação alérgica, entre outros). Isso faz com que muitos pacientes evitem certos alimentos que remetem a experiências negativas.
Nestes casos, a hipnoterapia pode ser particularmente útil para ajudar os pacientes a superarem medos e ansiedades que estejam relacionados à comida. Por exemplo, se o paciente tem medo de engasgar ou vomitar, a hipnoterapia pode reduzir esses medos, e permitir que o paciente se sinta seguro e confortável ao comer.
Além disso, a hipnoterapia pode aumentar a autoestima e a confiança dos pacientes. Isso é especialmente útil para pacientes com TARE, que muitas vezes lutam com sentimentos de inadequação ou vergonha com relação aos seus hábitos alimentares.
Bons resultados
Noah Young, um menino de nove anos, sofria com TARE desde os dezoito meses de vida – tanto que ele já havia vomitado ao comer uma cenoura. Ele se recusava a comer frutas e vegetais, mantendo uma dieta nada saudável que afetou o seu crescimento.
Sua mãe, Caroline, buscou tratamento médico, porém sem sucesso, já que os médicos o classificavam como “exigente”. Foi então que ela decidiu levar Noah a um hipnoterapeuta em Londres. Após apenas uma sessão de três horas, Noah agora experimenta diversas frutas e vegetais.
“Nós tentamos por muitos anos, e o hipnoterapeuta conseguiu isso imediatamente”, disse Caroline. Segundo a mãe, Noah não teve nenhum enjoo após o tratamento, e entendeu que a comida não fará mal a ele.
Conclusão
Em resumo, a hipnoterapia tem se mostrado uma ferramenta eficaz no tratamento do TARE, mas a escolha de um bom profissional é crucial para o sucesso do tratamento. Um bom profissional em hipnoterapia tem a capacidade de criar um ambiente seguro e acolhedor, essencial para que o paciente se sinta confortável durante as sessões.
A experiência e a formação do profissional também são fundamentais. Um profissional experiente e bem treinado será capaz de adaptar as técnicas de hipnoterapia às necessidades individuais de cada paciente, aumentando assim as chances de um tratamento bem-sucedido.
Portanto, para quem sofre com TARE, buscar um bom profissional em hipnoterapia é um passo importante para superar os desafios associados a esse transtorno e melhorar a qualidade de vida.
