Nova tecnologia identifica pacientes mais indicados à Hipnose

O objetivo principal da criação da nova tecnologia é o reduzir a necessidade de remédios à base de opioides, para alívio de dores no pós-operatório. Dessa forma, o dispositivo promete identificar pacientes mais suscetíveis e encaminhá-los ao tratamento com Hipnose.

Nova tecnologia identifica pacientes mais indicados à Hipnoterapia

Sobre a nova tecnologia

A hipnose é, para muita gente, um tratamento bastante eficaz contra a dor. Contudo, não são todas as pessoas que conseguem obter, pela Hipnose, um benefício maior. Isso acontece porque existem pessoas mais ou menos suscetíveis. 

Testes de suscetibilidade já existem, mas necessitam de profissionais que saibam interpretar os resultados. Sabendo disso, pesquisadores desenvolveram uma nova tecnologia, um teste rápido de diagnóstico molecular, capaz de fornecer um resultado mais objetivo.

A co-pesquisadora, Dana L. Cortade explicou que “como a suscetibilidade é um traço cognitivo estável, com base genética” foi possível criar um diagnóstico capaz de determinar a ‘tratabilidade’ no pós-operatório de vários pacientes no pronto atendimento.

O objetivo principal do teste é diminuir a necessidade de consumo de medicamentos. Afinal, existe uma preocupação, tanto nos EUA como no mundo, com a epidemia dos fármacos à base de opioides, por se tratar de remédios altamente viciantes e com fortes efeitos colaterais.

Hipnose e dor: como funciona?

O uso da hipnose para não sentir dor é um método eficaz e comprovado pela ciência. Existem, porém, diferentes origens de dor, e por isso, a hipnose pode ser usada tanto como  uma forma direta de combate, quanto como um “remédio”, um tratamento.

Em primeiro lugar, nos casos em que a dor tenha origem emocional, a hipnose consegue chegar na raiz do problema, e impedir que os sintomas retornem. Em casos de doenças psicossomáticas, por exemplo, a Hipnose pode eliminar totalmente as dores.

Contudo, se a causa da dor tiver origem fisiológica, o resultado terá curta duração, como minutos ou poucos dias. Assim, em casos como esse, a Hipnose não trata a condição, mas alivia os sintomas, como um remédio faria.

Remédio ou Hipnose: qual o melhor?

Um dos principais problemas dos analgésicos é o fato de que, muitos deles, têm componentes altamente viciantes. Além disso, possuem efeitos colaterais muito fortes, como excesso de sono e apatia, o que prejudica a vida pessoal do paciente.

Por isso, a depender do caso, a Hipnose pode ser a melhor opção. Dentre os principais benefícios da Hipnoterapia em relação aos uso prolongado de remédios, há o fato de que:

  • É um tratamento natural, em que usa-se os próprios recursos internos do paciente para o alívio dos sintomas;
  • Não possui efeitos colaterais, muito menos que comprometam a vida do paciente;
  • É capaz de identificar e eliminar problemas emocionais que estejam atrapalhando e piorando os sintomas; 
  • Não envolve fármacos viciantes ou que gerem dependência emocional no paciente.

Vale dizer que não são todos os casos que se beneficiarão do tratamento por meio da Hipnose. Por isso, consulte seu médico e entenda se há real necessidade do uso de remédios, suas vantagens e desvantagens. 

Como escolher um bom hipnólogo?

Embora a Hipnose seja um método comprovadamente eficaz, é necessário escolher um bom profissional. Afinal, é muito fácil encontrar profissionais descapacitados, além de charlatões e pessoas mal intencionadas.

Pensando nesse desafio, o Jornal da Hipnose separou uma lista com 8 premissas para escolher o hipnoterapeuta certo. Assim, você não terá problemas em achar alguém que seja capaz de lidar com as suas demandas de forma ética e eficaz.