Professor é demitido após caso de abuso envolvendo hipnose

As vítimas alegaram que o professor fazia uso de hipnose para incitação de atos sexuais, que incluía práticas de sadomasoquismo. O caso expõe que a hipnose pode ser uma ferramenta para o mal, a depender de quem a pratica.

Professor é demitido após caso de abuso envolvendo hipnose - fachada da Unimontes

Sobre o caso

Depois de quase quatro meses da acusação pelo crime de assédio sexual contra alunas da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Minas Gerais, o professor do departamento de História não faz mais parte do corpo docente da instituição. 

O servidor, de 46 anos, foi desligado por ter descumprido os deveres de sua função, agindo com uma conduta inadequada. Segundo as vítimas, o professor teria usado a hipnose, mesmo sem qualquer formação na área, para incitá-las a práticas sexuais que incluíam sadomasoquismo. 

O professor já estava afastado da função pela instituição desde outubro do ano passado, quando o caso veio à tona. Ele ainda terá o prazo de dez dias para, se tiver interesse, apresentar um pedido de reconsideração.

Como se proteger de maus terapeutas

Antes de fornecer meios de como se proteger, é preciso deixar claro que a culpa nunca é da vítima, principalmente quando se trata de abusos sexuais. Contudo, a única coisa que resta às boas pessoas é se esquivar das más.

Segundo o estudo científico conduzido pelo Dr. Alfred Barrios, PhD em Psicologia Clínica pela Universidade da Califórnia, a hipnoterapia é a maneira mais rápida e eficaz de tratar problemas de origem psicológica.

Contudo, se mexidas por maus terapeutas, muitas feridas podem até mesmo aumentar. Foi o que aconteceu, por exemplo, com a Psicóloga Natália: ela tornou-se paciente de hipnose, mas saiu pior da hipnose.

Por isso, o Jornal da Hipnose separou as 8 premissas para escolher o hipnoterapeuta certo. Assim, é possível se proteger dos riscos de uma hipnose maliciosa ou mal conduzida e aumentar as suas chances de ter sucesso.